Vagner Love foi filmado Escoltado por armados Adriano indiciado Deu motoca ao celerado Os dois sendo acusados De apologia aos drogados Adriano é alcoólatra Vagner Love é viciado Rotulados como monstros Pelo crivo enviado Por jornalistas intencionados Em mostrar o favelado Como lixo condenado Na favela o operário É tratado como otário Espancado por PMs Todos mancomunados Com os políticos desalmados Os nunca açoitados Cheirando o pó dos criticados Já Adriano O favelado Pode vender cerveja pra todo coronelado No horário nobre consagrado Isso tá liberado Ai de ele beber Será esculachado Pelo consumidor Do produto anunciado Adriano Vira logo Mau exemplo pras crianças do outro lado É taxado de xinxeiro embriagado Moralmente açoutado O trabalhador mora no morro Isso não é noticiado Quem é cria da favela Sabe que isso pouco importa O Bope sobe armado Morre preto favelado É tiro pra todo lado Como pode o Adriano Frequentar esse cercado Morando na favela Tu é trafica É fajardo Não tem carteira de trabalho que prove que ao contrário Na favela mora o povo O proletariado Essa gente que sustenta esse país desnivelado Fico muito preocupado Com valores deturpados Por uma mídia pardieiro Que legitima o congresso E condena o empregado Pro meu filho eu vou dizer Que exemplo é o Adriano Que não nega a favela Um lugar de povo amado Que devia ser lembrado Com muito mais cuidado E não associado à meia dúzia de armados Sem oportunidade por culpa do Estado Que culpa o favelado pelos seus próprios pecados Num país de oligopólios Todo predestinado Pro rico ficar rico e negar o favelado Eu prefiro Vagner Love no baile funk amado por tantos outros favelados
ADRIANO O FAVELADO
ResponderExcluirnum país de oligopólios
Vagner Love foi filmado
Escoltado por armados
Adriano indiciado
Deu motoca ao celerado
Os dois sendo acusados
De apologia aos drogados
Adriano é alcoólatra
Vagner Love é viciado
Rotulados como monstros
Pelo crivo enviado
Por jornalistas intencionados
Em mostrar o favelado
Como lixo condenado
Na favela o operário
É tratado como otário
Espancado por PMs
Todos mancomunados
Com os políticos desalmados
Os nunca açoitados
Cheirando o pó dos criticados
Já Adriano
O favelado
Pode vender cerveja pra todo coronelado
No horário nobre consagrado
Isso tá liberado
Ai de ele beber
Será esculachado
Pelo consumidor
Do produto anunciado
Adriano
Vira logo
Mau exemplo pras crianças do outro lado
É taxado de xinxeiro embriagado
Moralmente açoutado
O trabalhador mora no morro
Isso não é noticiado
Quem é cria da favela
Sabe que isso pouco importa
O Bope sobe armado
Morre preto favelado
É tiro pra todo lado
Como pode o Adriano
Frequentar esse cercado
Morando na favela
Tu é trafica
É fajardo
Não tem carteira de trabalho que prove que ao contrário
Na favela mora o povo
O proletariado
Essa gente que sustenta esse país desnivelado
Fico muito preocupado
Com valores deturpados
Por uma mídia pardieiro
Que legitima o congresso
E condena o empregado
Pro meu filho eu vou dizer
Que exemplo é o Adriano
Que não nega a favela
Um lugar de povo amado
Que devia ser lembrado
Com muito mais cuidado
E não associado à meia dúzia de armados
Sem oportunidade por culpa do Estado
Que culpa o favelado pelos seus próprios pecados
Num país de oligopólios
Todo predestinado
Pro rico ficar rico e negar o favelado
Eu prefiro Vagner Love no baile funk amado por tantos outros favelados
Pablo Treuffar
http://pablotreuffar.blogspot.com/